Os cuidados paliativos têm
por objetivo:
. Evitar o sofrimento
evitável
. Acompanhar o
sofrimento inevitável
. Oferecer conforto e a
segurança que permitam morrer em paz, de acordo com valores e preferências
pessoais.
Com
isso podemos perceber que os cuidados paliativos não são voltados para a doença
nem no tratamento da doença, são voltados para o bem estar e conforto do
paciente. Assim possibilitando uma melhor qualidade de vida diante de uma
doença ameaçadora da vida. Com enfoque não só no biológico, mas também no
psicológico e social.
Para
a aplicação de cuidados paliativos é essencial identificar o caminho através de
uma boa avaliação dos sinais, sintomas e sofrimento do paciente e após isso a
aplicação e um planejamento terapêutico.
O planejamento
terapêutico é composto por:
Avaliação
Explicação
Manejo
Monitorização
Atenção
aos detalhes
A
avaliação é o ponto de partido para o planejamento terapêutico e ela é
fundamental na identificação das necessidades do paciente. Para avaliação do
paciente podem ser utilizadas algumas escalas:
Figura 1: Avaliação
funcional Karnofsky.
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842010000700007
Essa escala é essencial
para a determinação do prognóstico do paciente, através da capacidade
funcional.
Figura 2 : Escala de
avaliação de sintomas de Edmonton.
Avalia a intensidade
dos sintomas percebido pelo paciente.
A
avaliação pode facilita a relação
médico-paciente, pois além da informação prognóstica ser crucial para ajudar na
definição e planejamento terapêutico, a análises de parâmetros de custo
benefício e metas realísticas são essenciais para cuidados paliativos de boa
qualidade.
Os
sinais e sintomas mais comuns de doenças ameaçadoras da vida são:
.
Dor
.
Náuseas e Vômitos
.
Sintomas Intestinais
.
Delirium
.
Ansiedade e depressão
.
Caquexia e anorexia
.
Dispnéia
.
Fadiga
Dentre os sinais e
sintomas o principal é a dor. A dor é um sintoma extremamente complexo de se
avaliar, pois a dor total compreende a dor física, dor espiritual, dor social e
dor emocional. Em cuidados paliativos deve se tomar muito cuidado com o
tratamento da dor, para não se tratar apenas a dor física, já que nesses
pacientes o emocional, o social e o espiritual são de extrema relevância.
Nesses paciente a dor é resgatada ao sofrimento, sofrimento que não se caracteriza apenas pelo lado
físico, mas também pela compreensão do contexto pscicossocial.
Para
tratamento da dor total deve-se associar o tratamento farmacológico ao não farmacológico
como crioterapias, calor superficial, exercícios, posicionamento, massagem,
distração, relaxamento, psicoterapias entre outros.
REFERÊNCIAS:
Waterkemper R.;
Reibnitz K. S.; Monticelli M. Dialogando com enfermeiras sobre a avaliação da
dor oncológica do paciente sob cuidados paliativos. Rev. Bras. Enferm. Vol 63
no.2 Brasília Mar./Apr. 2010.
Fonseca A. C; Mendes
W.V.J; Fonseca M. J. M.; Cuidados paliativos para idosos na unidade de terapia
intensiva: revisão sistemática. Rev. Bras. Ter. intensiva vol. 24 no. 2 São
Paulo Apr/June 2012.
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